terça-feira, 13 de setembro de 2011

185 motos e 235 pessoas para o Guinness


Após o ensaio bem sucedido com 70 motos no domingo anterior e ter-se enchido a lista de inscrições ao longo da semana, tarefa terminada durante a própria Festa da Moto, onde se transmitiu o mais possível as colocações na praça dianteira à câmara da Maia, mal terminou o Trial Urbano, uns minutos após as 18.00h, todos ocorreram aos Paços do Concelho.
Primeira surpresa: tínhamos público a toda a volta da praça – gradeada pelo MCP às 8 da manhã – e escadaria da câmara. Talvez um milhar de pessoas.



Ultrapassando as mais optimistas expectativas, o enorme sucesso da Festa da Moto – Henisa Maia 2011 levou milhares de motociclistas ao centro da cidade maiata em dia pleno de animação sobre duas rodas. Evento único que foi rematado, de forma espectacular, com a realização do maior logótipo moto-humano do Mundo, em registo que constará do Guinness Book of Records!
O nome de Portugal volta a ser inscrito no livro de todos os recordes, graças à comemoração dos 25 anos do Moto Clube do Porto com inovador logótipo, desenhado com 185 motos e ainda mais motociclistas, na praça dos Paços do Concelho da Maia! O símbolo da agremiação, reconhecida pela originalidade, rigor e dinamismo, ganhou forma em poucos minutos, com espectacular coreografia pelos sócios do clube, mostrando, à custa de aturados ensaios e muita concentração, um acerto digno das mais disciplinadas equipas de exibições, qual «carrossel da GNR» ou Asas de Portugal a voar baixinho...
Iniciativa organizada com o apoio da empresa Realizar, a mesma que levou acabo o logótipo de promoção ao Euro’2004, e que agora será proposto para integrar o Guinness Book of Records, verdadeira bíblia onde estão registados os mais improváveis recordes mundiais, em todas as áreas. E que agora contará com notória presença do Moto Clube do Porto no capítulo das duas rodas...
Mas a realização do maior logótipo moto-humano do Mundo mais não foi do que apoteótico final de um dia integralmente dedicado às motos e que tantos apaixonados levou ao centro da Maia, num evento que ocupou área de mais de 10 mil metros quadrados. Onde foi possível ver fabulosa colecção de motos antigas, desde a respeitável centenária Pierce de 1911, moto muito rara e em excelente estado de restauro, às agressivas superbikes de finais do século passado, da Ducati 1028 Fast by Ferraci à Honda RC 45, passando por belíssimos side-cars ou pela imponente Mammut TTS. Fantástica viagem ao passado, com exposição demonstrativa da notável evolução das motos, com acervo de elevado valor, mostrando a história desde os primórdios da aventura motociclística às mais recentes produções, despertando imenso interesse entre os mais conhecedores e verdadeiro espanto para o comum dos leigos que passava pelo relvado do Parque Central da Maia.
Ali ao lado, motos mais recentes, equipamentos e acessórios, emolduravam área comercial com mais de três dezenas de stands e onde era possível experimentar económicos scooters de 125 cc, aptos a serem conduzidos pelos mais jovens, desde os 16 anos, ou pelos detentores de carta de condução automóvel. Experiência que desfez algumas dúvidas quanto à próxima aquisição, em jornada que muito agradou aos expositores, com bons contactos comerciais ao longo de intensa jornada de divulgação das duas rodas. E onde não faltaram as sessões de autógrafos dos pilotos do Rali Paris-Dakar juntinho às motos com que ganharam algumas etapas da mais emblemática prova de todo-o-terreno do Mundo ou os cativantes relatos de alguns viajantes, em sonhos de ansiada evasão.
Mas os motivos de interesse foram mais, muitos mais, justificando horas bem passadas, com diversão garantida ainda pela bem disputada gincana de motos mais idosas, pelo Encontro de Motos Antigas e Clássicas, com direito a descontraído passeio pelas ruas e estradas do concelho maiato, ou pela visita à temática exposição fotográfica Motografia. Bem como pela renhidíssima prova do Nacional de Trial Indoor, ganha por Diogo Vieira após entusiasmante duelo com o campeão em título, Pedro Sousa, resolvido apenas no último obstáculo do dia!
Pontos de atracção para os milhares de visitantes que encheram tanto o espaço nobre do concelho maiato como de orgulho os sócios do Moto Clube do Porto. Que, ao assinalar de forma condigna duas décadas e meia de trabalho na defesa intransigente duas rodas, nas suas mais diversas vertentes, consolidou a vontade de continuar a dinamizar todas as vertentes do motociclismo em Portugal.
xto : MCP



Estivemos presentes no logotipo humano

1º Aniversário do Clube Maxiscooter do Norte - as fotos














 Estivemos presentes com a Nexx e a Daelim






No passado domingo mais de 60 pessoas de vários pontos do país reuniram-se em Gaia para o passeio do  primeiro aniversário do Clube Maxiscooters do Norte. Arrancando às 08h20 dirigiram-se a Trofa, Braga e depois Guimarães onde foi o almoço. Um excelente convivio que vem mostrar que as scooters vão a qualquer lado sem o menor problema,

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

É já este Domingo!

Nurburgring : O Regresso da Kawasaki



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Carlos Checa teve hoje em Nürburgring uma jornada decisiva na sua caminhada para o título Mundial de Superbikes. O espanhol venceu a primeira manga – disputada em piso seco  com autoridade, a sua 11º vitória em 19 corridas até então, e foi 8º na segunda manga, interrompida a seis voltas do fim devido a uma chuvada diluviana.

Mas, mais do que isto, registe-se a ausência de Max Biaggi, que decidiu ficar de fora após uma lesão no pé sofrida sexta-feira e que, segundo o romano, o impedia de aguentar a distância de uma corrida. Na primeira manga Checa foi secundado pela Yamaha de Marco Melandri, com Noriyuki Haga na Aprilia privada da Pata Racing a subir ao lugar mais baixo do pódio.

Na segunda corrida, a chuva caiu com intensidade, e a cada momento se esperava que a Direcção de Corrida interrompesse a prova. Johnny Rea foi o mais rápido na saída mas alargou a trajectória, e à segunda curva já era Haga o comandante, enquanto o “poleman” Carlos Checa rodava por alturas do 14º posto. O japonês, cuja equipa técnica, recorde-se, é liderada pelo português Lúcio Gomes, distanciava-se na liderança, com Tom Sykes e Sylvain Guintoli nos lugares seguintes.

A meio da corrida a chuva ficou ainda mais forte, e as quedas sucederam-se: Rea (que viria a continuar rumo ao 4º posto), Tamada (aqui em substituição de Xaus), Camier, Toseland, Aitchison e outros, todos foram ao chão, até ao golpe de teatro que foi a queda de Haga a 8 voltas do final.

Passadas duas voltas cumpriam-se os dois terços da corrida e a pontuação podia ser dada na íntegra, pelo que, como se esperava, foi mostrada a bandeira vermelha e a corrida dada como terminada, com a vitória para Tom Sykes, a sua primeira no Mundial de SBK, e o regresso às vitórias para a Kawasaki, que já não vencia no Mundial há cinco anos.
Os pilotos da Ducati Effenbert, Sylvain Guintoli e Jakub Smrz, ocuparam os restantes lugares do pódio.

Com ainda três provas (seis mangas) por disputar – Imola, Magny Cours e Portimão -, Carlos Checa dispõe agora de 74 pontos de avanço sobre o segundo colocado, que passou a ser Melandri, quando tinha chegado ao traçado alemão com mais 62 pontos que Biaggi.
Nas Supersport, esta 9ª jornada do Mundial deu azo a um pódio totalmente britânico, com Chaz Davies na frente de dois pilotos da Parkalgar, com James Elllison  - que lutou pela vitória até ao fim – em segundo e Sam Lowes em terceiro. Miguel Praia, que rodava no 11º posto, foi forçado a abandonar.

O português sentiu-se frustrado por ter sido obrigado a desistir: “Problemas num avanço da moto a meio da corrida, talvez devido à queda de ontem, levaram-me a desistir. Era demasiado perigoso continuar a pilotar com o avanço fechado. Podia ter sido uma boa corrida. Fiz um bom arranque e na altura da desistência ainda tinha margem de manobra para chegar mais à frente. Agora é focar-me na próxima prova”, disse o piloto de Albufeira, que, apesar de tudo, mantém o 13º posto no Mundial.
texto e foto : motociclismo.pt