segunda-feira, 23 de maio de 2011

Motografia ou um concurso de fotografia para quem gosta de motos!

Novas Kawasaki KX450 / 250 F

 
Agora que o calor e o bom tempo parecem estar para ficar, chega a altura da apresentação de algumas das novas motos para andar fora de estrada. A Kawasaki quer reclamar o trono da categoria de MX e apresentou as novas KX450F e KX250F, ambas recheadas de tecnologia revolucionária.

Até há bem pouco tempo a utilização de sistemas electrónicos nas motos de TT era pouco mais do que ficção, sendo este segmento apologista de oferecer ao motociclista o controlo total da moto e um estilo de condução mais físico. Com a chegada dos motores a quatro tempos e da injecção electrónica os fabricantes deste tipo de motos descobriram um mundo de possibilidades, como a de escolher diferentes mapas de injecção do motor para adequar a potência às características do terreno. Para 2012, a Kawasaki decidiu ir um pouco mais longe iniciando uma nova revolução.
 
Começamos pela mais potente KX450F.

Este modelo recebe as maiores modificações da gama KXF, nomeadamente ao nível da electrónica, onde destacamos a estreia de um sistema único neste tipo de motos, o controlo de arranque. Através de um botão no punho esquerdo o piloto vai poder arrancar mais depressa do que os seus adversários, garantindo o “holeshot”. A utilização deste sistema activa um mapa de injecção diferente no ECU da KX450F, garantindo que obtemos a melhor tracção possível, mesmo quando a aderência não existe, pois consegue “retardar” o binário máximo até achar que a roda traseira já tem aderência. O controlo de arranque só entra em acção nas duas primeiras relações de caixa, e desactiva-se automaticamente assim que a terceira é engrenada.
 
Paralelamente a isto, a KX450F de 2012 vai contar com três mapas de injecção – standard, hard e soft -, enquanto se mantém relativamente inalterada em relação à versão que agora substitui. As excepções são a utilização de um novo depósito de combustível mais pequeno (de 7 passa para 6,2 litros de capacidade) e, a roda da frente passa da medida 90/100-21’’ para 80/100-21’’, de forma a garantir uma maior agilidade.
 
Já a KX250F conta com injectores duplos para se diferenciar das suas adversárias. Esta tecnologia é uma estreia em motos de motocross, e faz com que a KX250F ofereça mais potência do que a anterior versão, especialmente nos regimes de motor de rotação mais elevada. Quanto ao binário, o aumento também se faz sentir mas, neste caso, está mais distribuído ao longo de toda a gama de rotações com o intuito de dar ao piloto uma sensação de estar a conduzir uma antiga moto de carburador.
 
Outros destaques que a Kawasaki apresentou para a sua KX250F são um kit – disponível como acessório – que permite alterar facilmente os vários parâmetros do ECU da moto, um novo cilindro, pistões e bielas. Ao nível da ciclística a aposta vai para a utilização de uma forquilha SFF – Separate Function Front, que, em conjunto com um amortecedor traseiro revisto, irá fazer com que a nova KX250F ganhe mais tracção e aderência.
 
 
Texto e fotos : motociclismo.pt

Ainda a queda de Pedrosa em Le Mans

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Ainda há duas semana atrás Marco Simoncelli tinha sido avisado por nada mais, nada menos do que o actual Campeão Mundial de MotoGP, o espanhol Jorge Lorenzo. O GP de Portugal no Circuito do Estoril serviu de palco para alguns pilotos intensificarem as suas “vinganças” pessoais e, Lorenzo avisou Simoncelli de que se não tivesse cuidado a pilotar, teria de se haver com ele.


Dani Pedrosa, instado a comentar nessa altura o estilo temerário do jovem italiano, concordou com a visão de Lorenzo (algo raro dada a rivalidade entre os espanhóis) e assumiu que Simoncelli é um risco em pista para os outros pilotos. A resposta do piloto da Gresini fez-se sentir em pista no GP de França, com o italiano a mostrar mais uma vez que os seus dotes de condução ultrapassam por vezes os limites do razoável.


Numa altura em que Simoncelli e Pedrosa estavam em luta pelo segundo lugar, Pedrosa conseguiu o “direito” à trajectória interior numa curva para a esquerda. Simoncelli não podia fazer nada se não manter-se na linha exterior… mas não foi isso que fez.


À saída da curva o piloto italiano decidiu “cortar” e intrometer-se na trajectória de Pedrosa que, sem espaço para a sua RC212V, acabou por tocar na roda traseira do seu adversário e cair, sendo obrigado a abandonar e tendo sofrido uma fractura na clavícula.
Marco Simoncelli foi penalizado com um “ride through” mas terminou a prova em quinto. Ao que parece essa penalização não foi suficiente para Alberto Puig, o sempre protector manager de Pedrosa


“Não podemos dizer muito mais. É um desastre absoluto e as imagens dizem tudo. Há tempo que vinha a dizer que este miúdo Simoncelli era um perigo. Acredito mesmo que se trata de um verdadeiro ignorante. Não entende nada do que se está a passar. Não é digno e espero que a sua equipa perceba o que tem entre mãos, porque esse miúdo devia estar preso. Que a Comissão de Segurança faça alguma coisa pois não foi a primeira vez”, afirmou Puig, a relembrar o incidente entre Simoncelli e Hector Barberá.


texto e foto : motociclismo.pt 

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