quarta-feira, 29 de junho de 2011

Intercomunicadores Scala Rider G4 Powerset da Cardo



O scala rider™ G4 PowerSet inclui duas unidades scala rider G4 pré-emparelhadas para intercomunicação e redefine por completo o conceito de sistemas de comunicação de alta tecnologia para motociclismo. Inserido numa embalagem robusta e intuitiva, o scala rider G4 oferece intercomunicações Mota-a-Mota com um alcance notável de 1,6km metros!
O G4 também possibilita função inovadora de intercomunicação de 4 vias, entre 2 pares (2 condutores e 2 passageiros) ou de 3 vias, entre 3 participantes em motas distintas.
Uma vez que várias centenas de milhares de motociclistas já adquiriram o G4, foi adicionada uma nova e excitante funcionalidade que permite a ligação espontânea com o G4 de qualquer motociclista, dentro do alcance do intercomunicador: Click-to-link. Deixa de ser necessário efectuar o emparelhamento ou qualquer preparação prévia.
Enquanto sistema de comunicação e entretenimento para motociclismo mais avançado do mundo, o G4 oferece Conexão Múltipla de Dispositivos, incluíndo telemóvel, Dispositivos A2DP (Bluetooth Stéreo), Rádio FM incorporado com RDS, ligação com fio ao iPod e outros leitores de MP3, e muito mais. 
Para simplificar ainda mais a sua utilização enquanto viaja, o G4 fornece informações de voz sobre o seu estado de funcionamento ou o estado das suas ligações a outros motociclistas. 

Para garantir que o seu scala rider G4 PowerSet permanece na vanguarda da tecnologia faça a actualização do seu software através do seu PC**
*Os resultados podem variar em função do terreno,
Alcance reduzido quando conectado com os modelos scala rider anteriores ** Requer um PC com sistema operativo Windows® XP™, Vista™ or Windows 7.

Simoncelli com oportunidade de esquecer Assen já em Mugello



A visita à Holanda não correu da melhor forma a Simoncelli, que cometeu o primeiro verdadeiro da época e afectou, involuntariamente, Jorge Lorenzo. A melhor estratégia teria sido, provavelmente, esperar e não o fazer levou a que mais uma potencial boa corrida fosse por água abaixo. Mas com a corrida em casa neste fim-de-semana o italiano e a equipa esperam recuperar o terreno perdido no Campeonato com uma boa prestação.
Manter a calma será de grande importância, já que o potencial existe e é agora tempo de o converter num bom resultado. Enquanto isso, Aoyama regressa à box da equipa depois de ter rodado no fim-de-semana aos comandos da RC212V da Repsol Honda Team.
Marco Simoncelli:
“A minha primeira reacção quando voltei à box no final da corrida, além de grande desilusão, foi pensar que fui tonto porque podia ter esperado. Cometi um erro e isso saiu-me caro, além de ter levado o Lorenzo ao chão também e sem intenção. Tenho pena por ele, mas acima de tudo por mim porque deitei fora uma grande oportunidade. Provavelmente foi o meu maior erro da época; pensei muito no que se passou e vai ajudar-me a crescer. Agora só quero olhar para Mugello com calma e motivação. Todos esperam grandes coisas de mim e tenho de retribuir a confiança com um resultado positivo que coloque a história recente atrás das costas. Sou rápido, tenho tido sensações perfeitas com a moto e estou muito determinado a provar isso mesmo numa corrida. Vão estar presentes muitos fãs em Mugello e não quero, não posso, desapontá-los. Adoro a pista, é uma das minhas favoritas e venci a minha primeira corrida aqui em 2008, nas 250cc, antes de terminar em segundo depois de grande luta com o Pasini em 2009. Estou desejoso por voltar à pista.
Hiroshi Aoyama:
“Tentei aproveitar da melhor forma a oportunidade de rodar com a RC212V da Repsol Honda, mas infelizmente as condições climatéricas de Assen não foram as ideais para rodar com uma moto tão exigente. Mas estou contente por ter tido a oportunidade e agora estou desejoso por voltar à minha equipa e retomar o trabalho onde o deixei antes desta breve, mas construtiva interrupção.”
Comunicado de imprensa San Carlo Honda Gresini Team

Porto - Autodromo do Estoril - Porto em Kawasaki GTR 1400

No fim de semana de 25 e 26 de Junho fui juntar-me à equipa de Leiria da Filipe Motoshow que se encontrava no Autódromo do Estoril e naturalmente deixei a minha habitual moto de utilização diária, a Daelim S1 , por uma montada mais vocacionada para longos trajectos em auto estrada: a Kawasaki GTR 1400!

Dia 25: Levanto-me às 04h30 da manhã . As previsões meteorológicas são de um fim de semana muito quente sem chuva mas a experiência diz-me para nunca abandonar o fato de chuva que me acompanha para todo o lado. O equipamento é muito importante e para além do habitual blusão e capacete integral levo luvas reforçadas em Kevlar, jeans com protecções em Kevlar, joelheiras rígidas para os joelhos, protecção de coluna e botas. Coloco a roupa "civil" nas malas , ponho a GTR a trabalhar e arranco. São 05h15m e ainda é noite.

A GTR tem uma posição alta que faz lembrar uma Trail e mesmo com os meus 1,78 metros fico com as pernas esticadas para chegar ao chão. Coloco o parabrisas eléctrico na posição desejada e vou verificando através do botão do lado esquerdo as várias funções disponíveis : consumo médio, consumo instantâneo, autonomia, carga da bateria, pressão dos pneus e temperatura exterior. Fico pela temperatura exterior : estão 18 graus! No entanto poucos kms depois chego à A1 e um bafo de ar quente atinge-me com o termómetro  a mostrar 25 graus.
Um dos grandes problemas de viajar a velocidades mais elevadas é o ruído do capacete. O meu capacete não é realmente o ideal e eu esqueci-me dos tampões dos ouvidos. O ruído aerodinamico quando forte  provoca perda gradual de audição pelo que siga o meu conselho, se vai fazer grandes viagens escolha um bom capacete , aerodinamico, boa ventilação e leve sempre os tampões dos ouvidos.

A temperatura baixa até aos 15 graus e na zona de Estarreja sou obrigado a abrandar devido a um acidente que mais tarde vim a saber se tratar do músico/actor Angélico. Os mosquitos fazem questão de se alojar na minha viseira pelo que só com cerca de 100 km percorridos tive parar para a lavar .
Retomando a estrada sou abalroado por uma grande ave que mergulha para a frente da moto e é atingida pelo espelho direito que recolhe. Não sei o que lhe aconteceu mas felizmente não houve danos.
O resto da viagem não teve história a não ser as paragens para limpar a viseira e meter gasolina. Foi notória o bom trabalho da Kawasaki no desenho do arrefecimento do motor pois o manómetro apresentou sempre valores baixos.
Cheguei ao Autódromo do Estoril às 08h30 sem cansaço o que confirma que a GTR é uma opção excelente para grandes tiradas.

Está muito calor de modo que meto a GTR dentro da boxe e retiro das malas o vestuário de trabalho. A frente da moto está carregada de mosquitos e aproveito para lhe fazer uma "limpeza". 
À hora de almoço saímos para "matar o bicho" e conhecer um pouco o Estoril. A verdade é que parece ser o paraíso das rotundas e embora a GTR não se queixe uma supermotard vinha mais a calhar...

Depois de um dia de trabalho ficamos num hotel das redondezas e a GTR ficou ao relento no parque de estacionamento.
Dia 26 : De manhã bem cedo arrancamos novamente para o circuito para o último dia do Track Day.

O calor continua a ser muito quente (cerca de 36 graus) e no final , depois de termos desmontado os expositores e colocado tudo nas carrinhas, arranco às 19 horas no regresso para o Porto.  O manómetro marca 32 graus de temperatura exterior e desta vez resolvo ir em direcção a Sintra para apanhar a IC 19. Várias rotundas depois consigo chegar à IC e por fim entrar na CREL onde ,como quase sempre, apanhamos fortes ventos laterais.

Nessa via opto por parar numa das bombas para jantar qualquer coisa pois as probabilidades de encontrar os restaurantes da A1 sem estarem cheios de pessoas que regressavam do Algarve de um fim de semana alongado, eram bastantes escassas. O parque de estacionamento estava cheio de pétalas de flores que caiam das árvores. A especialidade são sandes e opto por uma mais substancial. No restaurante só estou eu e a equipa feminina de Rugby Portugal...

Volto à estrada e começo a apanhar o forte vento lateral entre túneis da CREL. A GTR mostra-se indiferente e percorre com suavidade o asfalto que leva até à A1. A partir daí o transito é mais denso devido às pessoas que regressam a casa e tenho de ter mais atenção na condução. Os espelhos dão boa visão lateral  para nos podermos precaver dos carros que nos rodeiam . 
O calor continua muito rondando os 32 graus mas o manómetro de temperatura  do motor marca só 2 traços. A caixa tem 5 velocidades + Overdrive e utilizei a maior parte das vezes o regime ECO (económico). Os consumos são reduzidos se não ultrapassarmos os 160 km/hora e durante a viagem fiz uma média de 6,7 litros/100 kms.

A iluminação é bastante boa e a travagem é eficiente com o ABS e repartidor de travagem. Este modelo vem também equipado com o controle de tracção o que nos transmite segurança ao curvar. Antes de chegar a casa ainda fui obrigado a para várias vezes para lavar a viseira dos mosquitos.
Para terminar a portagem de Espinho não é pratica para os motociclistas que não tenham Via Verde . É automática e obriga a que tenhamos de sair da moto para efectuar o pagamento.






Rui Marinho /Filipe Motoshow

MotoGP segue para Mugello



A segunda ronda de corridas consecutivas será completada este fim-de-semana com a oitava jornada do Campeonato do Mundo de MotoGP de 2011 no circuito de Mugello. O Gran Premio d’Italia TIM tem lugar logo após a prova de Assen numa altura em que a campanha se desenrola a forte ritmo.
Após ter dilatado a margem na frente do Campeonato para 28 pontos ao cabo sete jornada, Casey Stoner continua a mostrar-se muito forte e o piloto da Repsol Honda vai tentar dar continuidade ao bom momento de forma em Itália. O segundo lugar em Assen foi o 49º pódio de Stoner na categoria rainha e o australiano tem a possibilidade de se tornar no 12º nome a somar 50 resultados entre os três primeiros neste fim-de-semana.
O homem que lidera a perseguição a Stoner é Jorge Lorenzo e o piloto da Yamaha Factory Racing já conta com significativo atraso para o rival. O Campeão do Mundo conseguiu recuperar para terminar em sexto depois de queda na primeira volta e uma primeira vitória em Mugello por parte do espanhol seria muito importante para a sua corrida ao ceptro. Contudo, e com o objectivo de impressionar em casa, Andrea Dovizioso poderá ter importante palavra a dizer. O jovem da Repsol Honda terminou no pódio nas duas últimas corridas e reduziu a diferença para Lorenzo para apenas nove pontos.
Quem será alvo de muitas atenções é Valentino Rossi e a sua Ducati Team ao longo do fim-de-semana, com o piloto e marca de Borgo Panigale a enfrentarem uma corrida caseira muito importante em conjunto. Depois de ter terminado a 30 segundos do vencedor Ben Spies em Assen, o italiano reconhece que ainda há muito trabalho a fazer, mas Mugello é uma pista onde Rossi conta com recorde sem paralelo – venceu por sete vezes consecutivas entre 2002 e 2008. A corrida de MotoGP do ano passado foi palco de lesão na perna que colocou ponto final em impressionante sequência de 230 partidas consecutivas para Grandes Prémios e a jornada promete ser um fim-de-semana especial para o transalpino.
Outro grande ponto de interesse em Mugello será o regresso à acção de Dani Pedrosa. O piloto da Repsol Honda, que fracturou a clavícula em Le Mans e que falhou depois as últimas três rondas, confirmou na segunda-feira que vai correr em Itália, no circuito de Mugello, o mesmo onde assinou a primeira das quatro vitórias que conquistou em 2010 depois de ter partido da pole.
Ben Spies chega a Itália ainda com a primeira vitória de MotoGP, em Assen, fresca na memória; um triunfo que abrilhantou vários marcos, um deles o de se ter tornado no primeiro americano a vencer um GP desde Nicky Hayden em Laguna Seca, em 2006. O piloto da Yamaha Factory Racing também se tornou no primeiro a estrear-se a vencer no MotoGP desde Dovizioso (Donington, 2009).
O compatriota de Spies, Hayden, vai dar tudo por forte resultado na casa da Ducati, enquanto Hiroshi Aoyama regressa à San Carlo Honda Gresini depois de ter substituído Pedrosa na Repsol Honda em Assen. O companheiro de equipa de Aoyama, Marco Simoncelli, estará desejoso por conquistar o primeiro pódio de MotoGP perante o público da casa (primeiro para o piloto e equipa), um resultado que lhe tem fugido apesar de ter partido da primeira linha da grelha nas últimas cinco corridas (incluindo as pole positions da Catalunha e Assen).
A dupla da Monster Yamaha Tech 3, Colin Edwards e Cal Crutchlow, tem estado em grande forma, com o último a estrear-se no circuito de Mugello. Enquanto isso, a LCR Honda de Toni Elías prepara-se para correr em casa. Héctor Barberá (Mapfre Aspar), Álvaro Bautista (Rizla Suzuki) e o estreante Karel Abraham (Cardion AB Motoracing) vão todos em buscas de melhorias nas suas sortes e resultados depois de Assen, enquanto pela Pramac Racing Randy de Puniet será o único representante da corrida caseira da equipa, com Loris Capirossi a ficar de fora devido às fracturas nas costelas e à lesão no ombro contraída numa queda na qualificação de Assen.

texto e foto : motogp.com

Red Bull X-Fighters em Roma